sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Participação no filme Al Berto, de Vicente Alves do Ó

Em Outubro fiz uma participação especial no filme Al Berto, de Vicente Alves do Ó, produzido pela Ukbar Filmes.
Como acção, foi-nos proposto divertirmo-nos numa festa dos anos 70, que teve como "pano de fundo" uma maravilhosa quinta na serra de Sintra. 
Interpretei uma artista circense. Adorei a roupa que usei, gostei muito do ambiente de rodagem e de interagir com os actores e o realizador.
Foi uma boa experiência.















segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Ethno Portugal 2016

Estive numa residência artística em Castelo de Vide para cinquenta e dois músicos e dançarinos de vinte países e quatro continentes diferentes. O objectivo era criar-se um espectáculo com a escolha de catorze músicas das várias que os músicos apresentaram (cada músico tinha de apresentar uma música tradicional do seu país), ensiná-las a todos os músicos e criar-se várias danças para cada uma dessas músicas (tudo isto em apenas dez dias!). O espectáculo foi apresentado em quatro sítios diferentes: em Castelo de Vide, em Alpalhão, em Ponte de Sor e num festival lindo que me viu crescer chamado Andanças, onde já vou há seis anos.
Cada vez mais o meu caminho se tem cruzado com a dança, o que acho óptimo pois é algo que complementa imenso o teatro. Em todos os trabalhos de corpo que desenvolvo em personagens, sinto sempre que, graças a este meu contacto com a dança, tenho mais facilidade e aptidão para conseguir chegar onde quero. 
Deixo-vos este link que vos permite visualizar um vídeo com filmagens do nosso primeiro concerto no festival Andanças: https://www.facebook.com/andancas/videos/1093939017321076/, e mais estes dois links, que vos permite ficarem a conhecer o trabalho desenvolvido pelo Ethno Portugal: https://www.facebook.com/groups/149297008810176/ e =ts&fref=ts e http://ethnoportugal.pedexumbo.com/pt/.
Também vos deixo aqui um link que vos permite aceder a uma das músicas mais bonitas do projecto Ethno Portugal'16 dançada pelo grupo de dançarinos, registada pelo Tiago Pereira no âmbito do seu interessantíssimo projecto chamado A Música Portuguesa a Gostar dela Própria: https://vimeo.com/177210252.
Acho que, até agora, o Ethno foi a melhor experiência que já tive na minha vida.






















domingo, 21 de agosto de 2016

Espectáculo Fado Meu - Dançar o Fado num Tributo à Amália Rodrigues

Participei num espectáculo de dança da Amálgama - Companhia de Dança intitulado Fado Meu - Dançar o Fado num Tributo à Amália Rodrigues, no Panteão Nacional.
É incrível ter a oportunidade de dançar num espaço tão grandioso e autêntico, ao som das intemporais músicas da nossa Amália...
Foi o primeiro espectáculo de dança em que participei. Foi uma experiência maravilhosa. Gostei imenso do grupo com que trabalhei. Os dançarinos eram todos muito diferentes entre si mas muito unidos, com um profissionalismo e uma humanidade impressionantes.
No seguinte link, podem ver uma compilação dos momentos mais fortes do espectáculo - https://vimeo.com/189759651. 
Para ficarem a conhecer melhor o trabalho da Companhia, deixo-vos aqui este vídeo:




















Festival Internacional de Teatro de Almada 2016 e Workshop com o Ionut Caras

Este ano fui pela primeira vez ao Festival Internacional de Teatro de Almada. Foi uma experiência incrível que decerto voltarei a repetir, ano após ano. O Festival fornece-nos uma experiência cultural muito enriquecedora, com um intercâmbio cultural impressionante... poder ter contacto com encenadores e actores de todo o Mundo é algo fascinante para alguém que quer fazer do Teatro vida. 

Tive a oportunidade de participar num workshop intitulado «Conhece-te a ti mesmo. Esquece o Ego.» com o actor romeno Ionut Caras (vide http://www.teatrulnationalcluj.ro/act-66/ionut-caras/). Gostei imenso de trabalhar com o professor, e o grupo era incrível! Para mim foi muito importante fazer este workshop pois consegui relacionar a matéria dada durante o primeiro ano da Escola Superior de Teatro e Cinema com os novos conhecimentos transmitidos pelo Ionut. É muito interessante perceber que as técnicas teatrais que já aprendi, tanto na Escola Profissional de Cascais como na Superior, são universais, e que o Mundo é mais pequeno do que nós imaginamos. Grande parte dos exercícios realizados no workshop já os tinha feito a nível académico, sendo que estes eram mesmo iguais ou semelhantes.














Vídeo realizado com base em aulas do workshop:








quarta-feira, 4 de maio de 2016

Marcha Popular de Benfica'16

Em 2016, fui assistente do ensaiador Jean Paul Bucchieri (vide a sua biografia/currículo artístico aqui: https://www.estc.ipl.pt/jean_paul_bucchieri/) na Marcha de Benfica.
Este foi o meu primeiro contacto com as Marchas Populares de Lisboa.
Fiquei imediatamente apaixonada.
As pessoas de Bairro têm uma força incrível, uma simplicidade e uma fraternidade que me emocionam... 
É lindo ver a dedicação que elas têm à Marcha. De segunda a sexta-feira, todas as noites, depois de terem um dia inteiro de trabalho, vão ensaiar para conseguirem o melhor lugar na classificação do júri!
É realmente uma dedicação muito bonita...
No vídeo abaixo, podem ver a prestação da Marcha de Benfica no Meo Arena:






No seguinte vídeo, podem ver uma reportagem sobre a Marcha de Benfica'16:










Duniacha e Vária

Na Escola Superior de Teatro e Cinema, encontro-me a trabalhar a peça o Cerejal, de Anton Tchékov, com a professora Maria Duarte.
Este exercício foca-se maioritariamente num trabalho onde as palavras contêm todas as ideias, não sendo por isso necessário recorrer ao uso de intenções para as transmitir ao público, nem a uma exagerada gestualidade. A maneira de abordar o texto é extremamente simplista, sincera (sendo lá o que seja verdade em teatro...), lógica e sintetizada. Identifico-me com a simplificação que este trabalho exige. Sinto que estou a aprender novas maneiras de abordar a escrita teatral, de dizer um texto.





terça-feira, 3 de maio de 2016

Participação no filme A Mãe é que Sabe, de Nuno Rocha

Participei no filme A Mãe é que Sabe, de Nuno Rocha, produzido pela Ukbar Filmes.
No vídeo abaixo, podem visualizar o trailer oficial do filme.



Exercício Final de Oficina Comum

Como exercício final do primeiro semestre trabalhámos o manuseamento de um determinado objecto no espaço. Como usá-lo tendo em conta o tempo e o espaço, o restante grupo de pessoas que o partilham comigo e os seus respectivos objectos?
Fizémos um exercício de observação da cidade baseado nas instruções de George Perec, Trabalho práctico #3, explorado no seu livro Espécies de espaços. A partir desse registo foi-nos proposto escolher um objecto que associássemos à cidade. Tive a sorte de encontrar no armazém da Escola Superior de Teatro e Cinema uma bicicleta que, por ter um triângulo que a sustentava parada, era impossível andar-se nela. Ela chamou-me logo a atenção por isso mesmo, por não possuir a capacidade de circular que todas as bicicletas têm inerentes em si. Depois teríamos de construir uma partitura com doze acções distintas, com o objectivo de descobrirmos as diferentes possibilidades encerradas no nosso objecto.
Este foi um exercício em que sinto que aprendi muito. Foi bom voltar ao básico (que não é nada básico), afinar algumas noções que já tinha adquirido na Escola Profissional de Teatro de Cascais e aprender outras novas maneiras de encarar/lidar a/com a criação artística. 











1.º exercício em Oficina Comum

E o desejo realizou-se: aqui estou eu, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Sinto-me muito grata por ter entrado.Estou muito feliz. 
Deixo-vos aqui fotos do primeiro exercício de exploração feito em Oficina Comum, um semestre que os actores têm em conjunto com outros alunos de design de cena e produção, dirigido pelo professor Francisco Salgado. Acho que este intercâmbio entre as diferentes áreas é extremamente importante, de modo a que estas se diluam, pois uma não sobrevive sem a outra. A troca de aprendizagens entre os alunos dos diferentes cursos é crucial. É incrível podermos dar um bocadinho do nosso Mundo a alguém, e essa pessoa oferecer-nos o que tem de melhor para dar da área que estuda. 



 





Dançarina e Vizinha

De modo a participarmos em todas as apresentações e ao mesmo tempo todos termos uma boa personagem principal que pudéssemos trabalhar foram formados quatro elencos. Por isso, também fui uma das dançarinas que enfeitiçavam o Peer Gynt e uma das vizinhas coscuvilheiras da aldeia dele.









Camponesa em Peer Gynt

Para além da Ingrid, a minha personagem principal na Prova de Aptidão Profissional, tive o prazer de trabalhar outras personagens secundárias, como foi o casa das Camponesas.
Deu-me um gozo enorme dar corpo a estas atrevidas e sensuais mulheres.
Sinto-me muito orgulhosa do trabalho de grupo que eu e as minhas duas colegas (igualmente Camponesas) desenvolvemos. Fomos sempre capazes de nos escutarmos, propondo e recebendo ideias, e de estarmos em palco como se fossemos um só.
Conseguimos verdadeiramente criar uma personagem colectiva constituída pelas três insanas camponesas, e isso é realmente o mais importante.






Ingrid em Peer Gynt

A última etapa desta viagem tão incrível.
Depois de três anos intensos de estudo, aqui estou eu na minha Prova de Aptidão Profissional no Teatro Experimental de Cascais, agora já não como figurante, como acontecera nos dois anos anteriores, mas como actriz profissional (apesar de me ser difícil escrever isto aqui, por ainda não me sentir nem actriz nem profissional da área).
Foi um prazer pisar o palco com os meus colegas de ano (a minha turma e a outra, sendo que eram constituídas duas por cada ano lectivo), com os actores profissionais (esses sim) do TEC, e com a (que adjectivo usar) actriz convidada Maria Vieira. 
Nunca irei esquecer esta experiência.












segunda-feira, 2 de maio de 2016

Einar Wegener

Não podia pedir nada melhor, eu que adoro sentir-me livre em termos criativos e que faço de tudo para que isso aconteça. 
Foi-nos proposto pela professora Beatriz Batarda (foi a quarta vez que trabalhámos com ela no curso, repito que o meu ano teve tanta sorte!) que escolhêssemos uma figura marcante de qualquer época (querem mais liberdade criativa que isto?) O segundo passo seria escolher um determinado momento da vida dessa pessoa, e, a partir daí, criar uma cena e escrever um monólogo para ser interpretado por nós.
Sabia que queria aproveitar esta oportunidade para dizer algo ao Mundo (este tipo de pensamentos oriundos dos meus ingénuos dezoito anos...), abordando um tema tabu. Primeiramente, pensei em trabalhar a pedofilia, tratando-a como um impulso sexual que deveria ser reprimido (de um ponto de vista "compreensivo", dentro da irracionalidade que esta temática contém, portanto) ao retratar o pedófilo como alguém que tem obrigatoriamente de reprimir o que sente (pensemos na cena da Ninfomaníaca: Volume 2, de Lars Von Trier). Contudo, rapidamente me apercebi de que este tema era demasiado tabu através de várias conversas que tive com professores do curso e que nunca o poderia abordar de uma maneira consciente pois ainda não haviam sido feito estudos suficientemente esclarecedores para o conseguir fazer. 
Excluída a temática da pedofilia pensei em abordar a homossexualidade por também ser um tema tabu, porém, na Escola Profissional de Teatro de Cascais e na arte/no meio artístico em geral, esta é aceite e (felizmente!) é cada vez mais normalizada.
Ainda não tinha encontrado uma resposta para o meu problema. Depois de várias pesquisas em livros e na internet, e frustrada por saber o que queria fazer mas por não encontrar um tema que suportasse o meu desejo, resolvi ir dormir (talvez o sono me trouxesse a solução que eu tanto procurava...). Quando estava quase a adormecer, lembrei-me de um tema que parecia conter tudo o que eu queria colocar em palco: a transexualidade. Escrevi esta palavra no meu telemóvel e enviei a mensagem para mim própria de modo a não me esquecer da ideia que me surgira.
No dia seguinte acordei, e ao olhar para o telemóvel encontrara o meu próximo desafio artístico: interpretar um transexual.
Através de um livro que a minha tia (com quem vivia na altura) lera, encontrei o Einar Wegener, o primeiro transexual da História a submeter-se a uma cirurgia genital. Acabara por morrer durante a tentativa de implantação de um útero, com o objectivo de concretizar o seu grande sonho de ser mãe. Tinha encontrado a "personagem" que queria trabalhar neste módulo.

Meu querido Einar, nunca te esquecerei. Nem a ti nem a este maravilhoso exercício de despedida do terceiro ano de um curso que estava prestes a acabar.


Puta em Roberto Zucco

Quando soube que íamos trabalhar a peça Roberto Zucco, de Bernard-Marie Koltès, fiquei muito feliz. Li esta peça no segundo ano do curso e fiquei completamente apaixonada. 
Acho que este foi dos exercícios que mais gostei de fazer do curso de interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais.



















Poetas em Portalegre

E lá fomos nós com o nosso professor poeta Carlos Carranca homenagear José Régio na sua Casa Museu em Portalegre.
E que melhor maneira de o fazer senão declamar o seu mais emblemático poema, Cântico Negro?





Clara em As Criadas

Uma vez Pirandello escreveu sobre o facto de não conseguir escrever. Estou com o mesmo problema. Não consigo encontrar palavras que materializem a dimensão emocional/cinestésica implícita neste exercício. Como é que estas hão-de comportar sentimentos tão profundos?
Deixo-vos apenas as imagens e as gravações do exercício.
Obrigada, Carlos Avilez.
A Jean Genet.






















Tirésias

Começámos o terceiro ano do curso "às cegas", não fazendo ideia do que nos esperava.
Tal foi a nossa alegria quando soubemos que a peça Antígona, de Sófocles, encontrava-se pronta para ser trabalhada por nós, com o auxílio da professora Beatriz Batarda. 
Tal foi também a minha alegria quando soube que o Tirésias me pediu para eu lhe dar uma visão de si mesmo.
Tivémos muita sorte. Já era a terceira vez que estávamos a trabalhar com a professora Beatriz, e para além do mais em registos completamente diferentes entre si, algo que só nos iria enriquecer enquanto futuros (esperemos) intérpretes.


Figuração em As Divinas Palavras

Resisti ao calor e fui passar o meu Verão do segundo ano do curso a Espanha, mas a uma Espanha um pouco diferente, especial, situada mais precisamente no Teatro Experimental de Cascais.
Não resisti a fazer outra vez figuração na Prova de Aptidão Profissional dos meus colegas finalistas. Quando tenho oportunidade de pisar um palco, não consigo deixar de pensar que pode ser a última vez que o faça. Vivo atormentada com esta ideia. Não consigo desperdiçar nenhuma oportunidade que a vida me dá, por isso decidi também colaborar nesta PAP. Era-me impossível não fazer parte de uma peça do Valle-Inclán sabendo que o podia fazer, e de não receber, mais uma vez, a sabedoria que o mestre Carlos Avilez tem para nos transmitir.
E pensar que ele próprio e o professor João Vasco também já fizeram figuração nesta mesma peça quando esta esteve no Teatro Nacional D. Maria II...
É inspirador!





Mirandolina em A Estalajadeira

Não me despedi do segundo ano sem ter a oportunidade de trabalhar uma peça de Goldoni, A Estalajadeira, na qual interpretei a Mirandolina
Este exercício foi direccionado pela professora Maria Camões.


Willie em Azul Longe nas Colinas

Mais um rapaz para a minha lista! Calcei os ténis (e não os sapatos, como se costuma dizer em teatro) do Willie e voltei outra vez a ser criança.
Este exercício, no qual interpretámos a peça Azul Longe nas Colinas, de Dennis Potter, foi direccionado pela Beatriz Batarda.
Quando me lembro do quão incrível foi este processo, sinto-me exactamente como a voz que enuncia o poema que finaliza esta peça:

«No meu peito um ar que consome
Sopra de longe chão,
E essas colinas, qual seu nome,
Que torres, que quintas são?
Essa é a terra do azul, perdi-a,
Eu vejo-a cintilar.
Caminhos da minha alegria aos quais não sei voltar.»










Esganarelo em D. João

Depois de um divertido Sancho Panço, saiu-me na rifa outro cómico: o incontornável Esganarelo da peça D. João, de Molière.
Foi um prazer dar vida a este sabichão irrequieto.
Este exercício foi direccionado pela professora Teresa Côrte-Real.






Espectáculo Ilusão no Teatro da Cornucópia

Quando soube da existência de castings para uma criação colectiva  que pedia pessoa de todas as idades, actores ou amadores, idealizada pelo Teatro da Cornucópia, não hesitei em ir. Acima de tudo, o teatro é feito de pessoas e de amor. Do amor que une essas mesmas pessoas. Claro que com isto não quero afirmar que o teatro pode ser feito por pessoas sem formação artística, mas sim que achei bonita a ideia de ter pessoas com corações tão diferentes, com percursos e bagagens tão distintas no mesmo palco. Há projectos e projectos.
Aos meus olhos, a palavra que mais definiu A Ilusão foi união. Pequenos pedacinhos iludidos pela vida que juntos formavam uma ilusão tão sólida, tão bonita. O teatro só se faz em grupo. É uma arte de conjunto, onde o colectivo é determinante para a criação artística. 
Obrigada aos companheiros desta ilusão tão real e obrigada ao Luís Miguel Cintra.











Luiz Goes de Ontem e de Hoje - Para Sempre

Através do nosso professor poeta Carlos Carranca (mais uma vez), a Escola Profissional de Teatro de Cascais foi convidada a homenagear Luiz Goes no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, cidade onde o músico nasceu, e no Casino Estoril, ali tão pertinho da nossa escola. 
Foi emocionante pertencer a um grupo de pessoas que conseguiram criar momentos muito bonitos com o objectivo de condecorar uma personalidade tão ilustre do nosso país, como podem ver no vídeo abaixo.






Sancho Pança em D. Quixote

Ao mesmo tempo que pedia perdão a Deus (ver aqui), tinha uma grande barriga (também conhecida por almofada) com a qual interpretava o fiel amigo do D. Quixote.
Este exercício, com base na peça intitulada com o nome do ilustre herói espanhol, de António José da Silva, foi direccionado pela professora Maria Camões.