Mais um rapaz para a minha lista! Calcei os ténis (e não os sapatos, como se costuma dizer em teatro) do Willie e voltei outra vez a ser criança.
Este exercício, no qual interpretámos a peça Azul Longe nas Colinas, de Dennis Potter, foi direccionado pela Beatriz Batarda.
Quando me lembro do quão incrível foi este processo, sinto-me exactamente como a voz que enuncia o poema que finaliza esta peça:
«No meu peito um ar que consome
Sopra de longe chão,
E essas colinas, qual seu nome,
Que torres, que quintas são?
Essa é a terra do azul, perdi-a,
Eu vejo-a cintilar.
Caminhos da minha alegria aos quais não sei voltar.»
Sem comentários:
Enviar um comentário