terça-feira, 3 de maio de 2016

Exercício Final de Oficina Comum

Como exercício final do primeiro semestre trabalhámos o manuseamento de um determinado objecto no espaço. Como usá-lo tendo em conta o tempo e o espaço, o restante grupo de pessoas que o partilham comigo e os seus respectivos objectos?
Fizémos um exercício de observação da cidade baseado nas instruções de George Perec, Trabalho práctico #3, explorado no seu livro Espécies de espaços. A partir desse registo foi-nos proposto escolher um objecto que associássemos à cidade. Tive a sorte de encontrar no armazém da Escola Superior de Teatro e Cinema uma bicicleta que, por ter um triângulo que a sustentava parada, era impossível andar-se nela. Ela chamou-me logo a atenção por isso mesmo, por não possuir a capacidade de circular que todas as bicicletas têm inerentes em si. Depois teríamos de construir uma partitura com doze acções distintas, com o objectivo de descobrirmos as diferentes possibilidades encerradas no nosso objecto.
Este foi um exercício em que sinto que aprendi muito. Foi bom voltar ao básico (que não é nada básico), afinar algumas noções que já tinha adquirido na Escola Profissional de Teatro de Cascais e aprender outras novas maneiras de encarar/lidar a/com a criação artística. 











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