segunda-feira, 26 de junho de 2017

Marcha do Alto do Pina'17

Fui assistente do ensaiador Jean Paul Bucchier (vide a sua biografia aqui: https://www.estc.ipl.pt/jean_paul_bucchieri/) nas Marchas do Alto do Pina, de Março a Junho de 2017.
Gosto imenso deste trabalho. É muito interessante gerir um grupo de quarenta e oito pessoas, na qual estas têm de estar em plena sintonia, em termos coreográficos, dirigir a orquestra, em termos de a sonoridade da música ter de estar em harmonia com a dança, criar uma coreografia tendo em conta a natureza dos figurinos e dos arcos, ter de corresponder às exigências artísticas da direcção da Marcha, etc.
Podem visualizar a prestação do Alto do Pina no Meo Arena através do seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=CqCz0kr9brQ
No vídeo abaixo, podem ver a coreografia da Marcha do Alto do Pina na Avenida.










                                         
                                                     1) Eu e a Madrinha, Filipa Cardoso







Exercício Hamlet, de William Shakespeare

No segundo semestre do segundo do curso de Teatro - Ramo Actores, da Escola Superior de Teatro e Cinema, trabalhámos a peça Hamlet, de William Shakespeare, com o professor Carlos Pessoa.
Interpretei a  primeira metade da personagem Hamlet num elenco, e a personagem Voltemando no outro elenco.
Fizemos este exercício no Grande Auditório da escola, algo que nos exigiu muito em termos de técnica vocal e corporal. É muito interessante trabalhar verso isabelino, pois a métrica é completamente diferente. Dizer as palavras escritas por Shakespeare, devido à sua ambiguidade e complexidade, é muito desafiante, mas também muito gratificante, pois, como actriz, é possível trabalhar muito o texto, de modo a torná-lo o mais dinâmico possível. 
Gostei muito deste processo. 

















Exercício As Luas de Brecht - Teatro Musical

Durante todo o segundo ano do curso de Teatro - Ramo Actores, da Escola Superior de Teatro e Cinema, estivémos a trabalhar na disciplina de Voz, com o professor João Henriques, músicas de Bertolt Brecht e da Ópera do Malandro, de Chico Buarque.
Foi um grande desafio. Para muitas pessoas, o acto de cantar pode ser assustador... é interessante perceber que cantar não se relaciona somente com saber cantar bem (em termos técnicos), mas também com o saber interpretar o que se está a cantar (a situação, as palavras, etc). Para mim, isto é um ponto crucial, que faz toda a diferença no desempenho de um actor/cantor.
Sinto que aprendi muito com este exercício. 
Neste momento, sentia-me capaz de fazer um trabalho, como actriz, em que fosse necessário saber cantar.